Hei, princesas! Está aqui o capítulo de Segunda-feira, espero que gostem...
Eu não vou conseguir publicar hoje o novo capítulo da Dark Turns to Light, mas vou pô-lo o mais cedo possível.
# Katty #
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4º Capítulo
E as lágrimas voltaram aos meus olhos.
-Estás aqui!
Vi a Eleanor a vir na minha direcção e limpei
os olhos com a manga da minha camisola.
-Não devias estar nas
aulas?
-Não devias estar em
casa a pedir desculpas ao teu melhor amigo?
-Gostava que não
respondesses ás minhas perguntas com perguntas.
-Hoje não tive aulas
da parte da tarde, obrigada por te preocupares.
E conseguiu arrancar-me um sorriso.
-És estranha!
Disse-lhe, saiu-me sem querer, mas até era uma
boa oportunidade para ela ir embora.
-Eu sei e ainda bem
que reparas nas coisas que temos em comum.
Ambos sorrimos.
-Fala-me de ti! –
pedi, numa tentativa desesperada de esquecer a Kelly.
-Bom! Não há muito a
dizer, sou uma rapariga “estranha” como tu dizes, porque ser normal é chato,
tive que vir morar para aqui e, 5 meses depois, conheci um rapaz louco. Posso fazer-te
uma pergunta?
-Acho que já
fizeste, mas pronto, estás á vontade.
Olhei-a nos olhos e ela desviou o olhar para
os dedos que brincavam com a areia.
-Porque foste embora
quando o Harry te chamou “Boo”?
“Boo” essa maldita alcunha que não me sai da
cabeça.
-Era a alcunha que a
Kelly me tinha dado, “BooBear”!
Uma parte de mim sentia vergonha por estar a
chorar, pela segunda vez, em frente à Eleanor. Outra parte sentia raiva de mim
próprio por estar a preocupa-la. No meio disto, ainda conseguia ter uma parte
que me tedia que chorasse tudo agora. Chorar até me secarem as lágrimas.
Aproximei a Eleanor do meu corpo e chorei no
seu ombro. Quando abro os olhos, vejo a figura da Kelly, triste e completamente
vítrea, não como das outras vezes em que a vi completamente, desta vez dava
para ver através dela.
-Está tudo bem,
Louis! I’m here! – ouvi a Eleanor a sussurrar ao meu ouvido.
-Louis! – olhei em frente
e, no sítio onde tinha estado a Kelly, estava agora o rapaz que me tem ajudado –
Desculpa! Eu…
-Não, Harry! Desculpa-me
tu! – pus-me de pé e olhei nos seus olhos surpreendidos – Tens razão em tudo o
que dizes… eu devia ir a um psicólogo… devia esquecer tudo…
-Apenas quero que
voltes a ser o meu melhor amigo! – ele abraçou-me com muita força.
-Óh! Que lindos! –
vimos um flash e rapidamente viramo-nos para ver a Eleanor com uma Canon na mão
– Uma fotografia dos meus novos amigos!
Ela sorriu muito e voltou a guardar a máquina
na mochila.
-Amigos? – o Harry
arqueou a sobrancelha, o que me fez rir.
-Sim! Quer dizer,
tenho andado muito sozinha desde que aqui cheguei, pensei que podíamos ser
amigos… - ela fez um sorriso nervoso.
-Os três
mosqueteiros! – disse de repente, deixando-os a rir.
(…)
Ficamos tanto tempo na praia, que a Eleanor
acabou por adormecer e eu tive que a trazer ao colo para casa porque, segundo o
Harry, eu “sou mais velho, logo tenho mais força”, parvo!
Deito-a na minha cama e desço para a sala,
onde está o Harry.
-Sabes, é estranho
dizeres que ela vai ficar no teu quarto, quando não deixas quase ninguém entrar
lá! – disse o Harry, sem tirar os olhos da Tv.
Sentei-me ao seu lado e não disse nada.
Cerca de 2 horas depois, estávamos a jogar playstation
quando ouvimos um barulho das escadas e um “fosga-se” baixinho.
-Onde vais, Bela
Adormecida? – perguntou o Harry pondo o jogo em pausa.
Viramo-nos e a Eleanor caminhou até nós
devagarinho.
-Pensei que tinha
sido raptada ou assim!
A Eleanor sentou-se no nosso meio.
-Nós raptamos-te! –
disse o Harry com um sorriso maléfico – Estavas a pensar em fugir-nos, era?
Ele começou um ataque de cócegas e ela
escondeu-se atrás de mim.
-Eu estava a pensar
em fugir, mas bati com o pé na esquina da parede e o meu plano foi por água a
baixo – ela voltou a sorrir.
-Vou buscar alguma
coisa para comer. Alguém quer? – perguntei, levantando-me.
-Traz-me um twix! –
disse o Harry.
Olhei para a Eleanor e ela fez sinal que não
queria nada.
Enquanto fui à cozinha buscar o twix do Harry
e uma taça de M&M’s para mim, deixei-os a conversar.
-Então, Louis! – a Kelly
apareceu por trás de mim, pregando-me um valente susto.
-Kell,
assustaste-me!
-Foi a primeira vez
que isso aconteceu, e sabes porquê? - …
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