segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Moments - 2º Capítulo

Olá! Hoje o capítulo é mais pequenino porque eu tenho vida para além do blog e para cumprir horários teve que ser...
Para a semana é um capítulo maior...
Boa leitura! Espero que gostem! Comentem!
# Katty #

2º Capítulo

 Enquanto nos dirigíamos para a escola, o meu coração tremia mais do que o normal e tinha uma certa pena do Harry, pois iria ser visto como o rapaz cujo-o-melhor-amigo-enlouqueceu-depois-da-morte-da-namorada.


-Estás-te a rir, Louis? Flipaste de vez! – riu o Harry.
-Não, não flipei! Apenas me estava a lembrar da tua nova alcunha.
-Nova alcunha? – ele coçou a cabeça.
-Claro que tens uma nova alcunha, rapaz cujo-o-melhor-amigo-enlouqueceu-depois-da-morte-da-namorada.
-É uma alcunha muito grande! E que tal… hum… RCMAEDMN?
 Ok! E demência deste rapaz não tem limites!
 Desatamos os dois a rir e pouco depois chegamos à escola.
 Todos olham para nós, à medida que passávamos pelos corredores.
-Onde estás quando preciso de ti?
-Disseste alguma coisa, Lou?
-Apenas pensava em voz alta. – sorri-lhe.
 Fomos até à sala onde íamos ter aula.
 Já não entrava numa sala de aula desde Novembro, quando a Kelly morreu, foram 5 longos meses.
 O resto dos alunos começaram a entrar. Tinha muitos olhares postos em mim, uns com curiosidade, mas muitos deles apenas transmitiam pena.
 O professor entrou na sala, murmurou um “bom dia, turma” e sentou-se na secretária. Olhou para cima e quando me viu, os seus olhos abriram-se muito.
-Louis? O que fazes aqui?
-Pensei que fosse normal um aluno vir à escola.
 Mostrei-lhe um sorriso falso e ele continuou a dar a aula.
 Depois da aula, passei a manhã toda a receber lamentos e eu já estava a ficar um bocadinho farto, assim como o Harry, que se esforçou para nunca me deixar sozinho.
(…)
 Durante o almoço, pedi ao Harry para me deixar um pouco. Ele ainda tentou protestar, mas acabou por confiar em mim.
 Enquanto ele foi comer, eu fui até uma parte mais escondida e afastada do pessoal. Ia lá muitas vezes com a Kelly. Senti as lágrimas nos cantos dos olhos.
-Já estás outra vez a chorar? Anima-te! Hoje, era suposto estares feliz, Boo!
 Ouvi a sua voz e vi o seu lindo sorriso à minha frente. Era a minha Kelly.
-Kelly… eu…
-Boo! Look at me! – ela pousou as mãos no meu rosto e levantou-o levemente – Eu também tenho saudades tuas, mas quero que sejas feliz e há apenas uma pessoa que te pode ajudar a consegui-lo.
-Essa pessoa és tu!

 Ouvi uma pequena gargalhada.
-Não, tontinho!
-Então quem é? – estou a ficar maluco, falo com um fantasma que decide o meu destino… só posso estar a alucinar!
-Isso vais ter que descobrir sozinho…
 Ela desapareceu, como das últimas vezes e eu voltei a ficar lavado em lágrimas. Não devia ter ficado sozinho!
 Ouvi umas folhas a serem pisadas e mal olho para cima, dou de caras com uma rapariga morena e de olhos castanhos.
-Se vens dizer que lamentas, podes dar meia-volta e ir embora. – falei com uma voz rude, sinceramente, já estava farto desta conversa da treta.
Eleanor
-Para começar, não me falas com esse tom de voz, que não me conheces de lado nenhum para falar assim! – disse com um tom de irritação na voz – E segundo, eu vim aqui, porque pensei que estivesse deserto como, aliás, tem estado sempre! Portanto, quem és tu e o que fazes aqui?
-Não acredito que não saibas quem sou!
-Não te apresentaste! A propósito sou a Eleanor, Eleanor Calder. Estou em Doncaster desde Novembro e nunca te vi, porque haveria de saber quem eras? Oh! Estás a chorar?
 Ela olhou-me preocupada.
-Não estou a chorar. – sequei as lágrimas com as mãos.
-Pois, claro que não! – falou irónica – O que se passa? Podes contar-me!

 Ouvi a voz da Kelly a sussurrar-me um “confia nela”. Suspirei e contei-lhe…

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