terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Moments - 5º Capítulo

Olá, pessoal! Desculpem não ter publicado ontem, mas é que eu tive teste de Geologia hoje e tive que estudar (correu uma treta, para não dizer outra coisa). Enfim... Está aqui o capítulo de ontem, espero que gostem :)
Kiss
# Katty #
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5º Capítulo
-Foi a primeira vez que isso aconteceu, e sabes porquê? – abanei a cabeça negativamente e ela sorriu – Porque não estavas à minha espera, como das outras vezes, e estavas mais preocupado se haverias de levar qualquer coisa para a Eleanor ou não!
 Ela fez um sorriso, orgulhosa do seu raciocínio.
-Estás enganada! – tentei contrariar.
-Será que estou, Louis? Será? E põe mais M&M’s na taça, que ela gosta! – ela sorriu e desapareceu.
 Wow! Isto foi mais estranho que o normal.
 Volto para a sala, depois de ter enchido a taça com chocolates, e ouço-os a conversar.
-Estás enganado, Harry!
-Será que estou mesmo? – vi-o a sussurrar-lhe qualquer coisa ao ouvido e ela corou.
-És um parvo… - a Eleanor mandou-lhe uma pequena lapada no braço.
-De que estão a falar? – decido interromper, atirando o twix ao Harry, que facilmente o apanhou.
-O Harry acha que… eu não consigo ver um filme de terror inteirinho e sem gritar! – arranjou uma desculpa à pressa.
-Isso mesmo!
 Será que devo castiga-los por me estarem a mentir? Na minha cabeça acendeu-se uma lâmpada.
-Então vamos lá provar isso!
 Dirigi-me ao armário, onde tinha milhentos filmes. Foi difícil achar um de terror, visto que, mesmo não querendo admitir, o Harry tem medo desse tipo de filmes.
 Finalmente encontrei o melhor filme de terror de sempre “Sinister- a entidade do mal”.
 O Harry sentou-se num sofá sozinho e eu fiquei ao lado da Eleanor no sofá grande.
 Pus no play e o filme começou.
 Eu ia comendo M&M’s enquanto via o Harry a esconder a cara numa almofada e sentia a Eleanor a agarrar-me o braço. Estava com uma vontade de rir medonha! Não é que o filme não fosse assustador, porque era (bastante até), mas depois de o vermos 1001 vezes já não mete medo.
 Sito a Eleanor a esconder a cara no meu pescoço e lembro-me que a Kelly fazia exactamente o mesmo.
 Assim que acabou o filme, olho para o Harry e vejo-o agarrado a uma almofada e com os olhos muito arregalados. Riu-me da situação e, quando me levanto, sou puxado para baixo.
-Eleanor, já me podes largar! O filme já acabou!
 Ela largou o meu braço, um bocadinho a medo e agarrou-se ao sofá.
 Vou tirar o filme e, quando olho para o meu braço, vejo as marcas que as unhas da Eleanor provocaram na minha pele. Sorriu, pego na taça de M&M’s e levo-a para a cozinha.
-Querem comer alguma coisa? – eles acenaram negativamente com a cabeça – Eleanor, já é meia-noite! Queres que vá contigo até tua casa?
-Posso dormir aqui? – ela olhou para mim e fez beicinho – Por favor!
-Por mim tudo bem! Harry? – olhei para ele, que ia a subir as escadas.
-É na boa! Vou para a cama, boa noite!
 Ele subiu as escadas e eu conduzi a Eleanor até ao quarto de hóspedes.
-Vais ficar aqui! Parece-te bem?
-Sim! Hum… Louis? – virei-me para ela – Não tenho nada para vestir… - ela corou um pouco e prosseguiu – Podes, hum… Emprestar-me a tua camisola?
-O quê? Esta? – apontei para a t-shirt branca que trazia vestida e ela afirmou com a cabeça. Tirei a t-shirt e dei-lha – Toma! Dorme bem, princesa!
 Dei-lhe um beijo na testa e dirigi-me para o meu quarto, ainda surpreendido com o que acabara de fazer.
(…)
 Devia ser por volta das 3h da manhã, quando alguém me toca no ombro.
 Viro-me, ainda ensonado, e tento perceber quem é (mas como eu sou inteligente, não abri os olhos).
-Que queres, Harry?
-Não é o Harry!
-ELEANOR! – abro os olhos e sento-me na cama – Que estás aqui a fazer?
 Acendo a luz do candeeiro e vejo-a com a minha t-shirt a dar-lhe pelo meio das cochas e quase completamente colada ao seu corpo.
-Chama-me El, Louis! Já te disse mil vezes para o fazeres…
 Ela sentou-se ao meu lado. Do seu rosto, escorriam gotas de suor.
-Que se passou? – afastei o seu cabelo dos olhos.
-Eu tive um pesadelo horrível e foi tão real e assustador! – ela olhou para o chão e corou muito – Quero pedir-te uma coisa, mas não tenho coragem…
 Se ela teve um pesadelo, talvez queira dormir comigo para se sentir protegida, era o que a Kelly fazia antes de namorarmos. Mas, como é óbvio, ela não me vai pedir isso… se for eu a perguntar talvez me ache um tarado, ou assim, e eu não quero isso…
-Queres dormir aqui? – as palavras fugiram da minha boca, antes que as pudesse deter.
-Obrigada! Isso seria espantoso!
 Ela sorriu muito, visivelmente agradecida por não ter que me pedir nada.
 Puxo os lençóis para trás e ela deita-se à minha beira. Cobrimo-nos e quando vou a fechar os olhos ela pergunta-me:
Ignorem a legenda, supostamente ela deveria dizer " podes abraçar-me?"
-Hum… Louis! Podes, hum… abraçar-me?... Por favor!
 Fico surpreendido com o seu pedido, mas, sem dizer nada, viro-me de novo para ela e abraço-a.

(…)